Física Maníacos

Física Maníacos

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Criando um dinamômetro

Os dinamômetros servem para medir forças. Agora interessa saber qual a relação dos dinamômetros com a força elástica. Um dinamômetro é normalmente constituído de uma mola que, a ser puxada, sofre deformação. Acopladas a ela ficam uma escala previamente elaborada e uma agulha que indica a leitura da intensidade da força elástica experimentada pelo dinamômetro.
Agora vamos aprender como se faz um dinamômetro.

Material utilizado.

♦ Uma Mola (de preferência que não se deforme tão fácil ou dificilmente);
♦ Uma régua normal (graduada em mm);
♦ Dois Ganchos;
♦ Dois objetos qualquer (OBS: Saiba as massas desses objetos, de preferência em kg).

Montando:

♦ Pendure a mola - usando um dos ganchos - em um lugar qualquer (no experimento, nó fizemos um furo na régua como pode ser visto nas fotos abaixo), meça o comprimento da mola relaxada (lo), no experimento lo=2,5 cm. Pendure um objeto na mola (usando o outro gancho) de massa (m¹) conhecida, no experimento a massa foi de 3,5 g. Calcule o peso correspondente a essa massa (usando a formula P¹= m¹.g) no experimento a força peso(p¹) foi de 35N. Agora meça o novo comprimento da mola que se esticou. Anote esse valor (l¹) no experimento l¹=3 cm. Calcule a deformação da mola (x¹): deformação=l¹-lo. No caso foi de 0,5 cm. Depois faça a mesma coisa com um outro objeto de massa (m²) diferente, no experimento usamos um objeto de m²=1,6g e a mola com ele teve uma deformação(x²) de aproximadamente 0,2 cm.

Usando o dinamômetro:

♦ Faça uma proporção (regra de três): se para x¹ cm de deformação o peso corresponde a P¹, então para x² cm o peso equivale a P². O valor de P² é o peso do objeto que está pendurado na mola e sua massa pode ser obtida pela equação p²=m².g.
No experimento x¹ foi de 0,5 cm e p¹ foi 35N. Já x² foi de aproximadamente 0,2 cm e p²=16.

Fotos do experimento:





terça-feira, 1 de junho de 2010

Microgravidade


A microgravidade ou ausência de peso é uma experiência (de pessoas e objetos) sentida durante a queda livre, aonde não se possui um peso aparente.

A ausência de peso sentida nas maioria das naves espaciais não é ocasionada devido à maior distância da Terra: a aceleração de um corpo sob ação da gravidade em um altitude de 100 km é apenas 3% menor que a mesma na superfície de Terra. A ausência de peso significa uma Força G igual a zero ou um peso aparente igual a zero: a aceleração ocorre apenas devido à gravidade, em oposição aos casos onde outras forças estão atuando, incluindo as seguintes situações:

♦ Uma pessoa em pé no chão, ou sentada em uma cadeira ou piso (a gravidade é cancelada devido à reação proveniente do chão).
♦ Vôo em um avião (a gravidade é cancelada pela sustentação que as asas provêem) - veja abaixo as trajetórias especiais que são uma exceção a este caso.
♦ Reentrada atmosférica, aterrisagem em um pára-quedas: a gravidade é eliminada pela resistência do ar.
♦ Durante uma manobra orbital em uma nave espacial. O foguete provê propulsão.

Amortecedores de Automoveis


Quando as rodas do veículo passam sobre um obstáculo, elas podem oscilar para cima ou para baixo graças à ligação elástica que mantém com o chassi ou com a carroceria. Essa oscilação situa-se entre dois valores máximos fixados pelo construtor e delimitados pelos chamados "limitadores de curso". O processo é este: as molas, excitadas, começam a oscilar à passagem sobre o obstáculo e repetem a oscilação por um certo tempo, mesmo após a superação do obstáculo pelo veículo. Sem a presença de amortecedores adequados, a absorção dessas oscilações ficaria confiada unicamente aos atritos da suspensão e à geração de calor na mola; como resultado, a roda perderia o contato com o terreno, contra o qual se chocaria com certa violência.

O amortecedor ideal deve transmitir o menos possível os desníveis do terreno à carroceria e manter a roda sempre em contato com o chão. Quando as irregularidades do solo apresentam-se com pouca frequência, isto é, são distantes entre si, é bom que o amortecimento seja elevado, de modo a evitar que a carroceria continue a oscilar depois de superar o obstáculo; se, ao contrário, as irregularidades são frequentes (a pouca distância entre si ou devido à alta velocidade), o amortecedor deve ser bastante flexível, para impedir que contínuas oscilações sejam transmitidas à carroceria.

Com o aumento da velocidade do veículo, e portanto da frequência com que as irregularidades do piso se apresentam às rodas, crescem as forças de inércia aplicadas às massas não suspensas do veículo. Disso resulta o maior retardo com que as rodas conseguem adaptar-se às irregularidades da estrada; assim, para garantir eficiência, exige-se do amortecedor um progressivo enrijecimento com o aumento da velocidade.

Entre os sistemas de amortecimento adotados nos primeiros automóveis destacam-se os amortecedores de cinta, que exerciam ação frenante somente na fase de distensão dos feixes de molas (naquela época, estes eram os órgãos elásticos de quase todas as suspensões). Tal sistema, não muito eficaz, era de certa forma compensado por um amortecimento suficiente nos próprios feixes de molas, devido ao atrito entre as lâminas do feixe.

Fonte: http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_amortecedor.htm