Física Maníacos

Física Maníacos

segunda-feira, 28 de março de 2011

Leis de Kepler

O estudo dos astros teve início com os gregos antigos. Foram eles os primeiros a tentarem explicar o movimento dos corpos celestes. O mais importante deles foi Cláudio Ptolomeu, que propôs o sistema planetário geocêntrico (Terra como centro do universo). Segundo esse sistema, a Terra é o centro de todo o Universo. O Sol e a Lua descreviam órbitas circulares ao redor da Terra. Quanto aos outros planetas, cada um deles descreveria órbitas circulares em torno de um centro que por sua vez descreveriam órbitas circulares ao redor da Terra. O sistema geocêntrico prevaleceu por muitos anos, somente séculos mais tarde é que foram feitas contestações e levantadas novas hipóteses sobre o movimento dos corpos celestes e todo o universo. Nicolau Copérnico, em seus estudos, propôs o Sol como centro do Universo, heliocentrismo, segundo o qual os planetas, então conhecidos na época, descreveriam órbitas circulares ao redor do Sol. Esse sistema permaneceu durante um bom tempo, até que anos mais tarde Johannes Kepler, discípulo de Tycho Brahe, determinou as leis do Universo assim como as conhecemos hoje. Kepler herdou de seu mestre todas as suas anotações e com seus estudos determinou três leis: 1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse.

2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos O quociente dos quadrados dos períodos e o cubo de suas distâncias médias do sol são igual a uma constante k, igual a todos os planetas. Como o período de rotação de um planeta é equivalente há um ano, conclui-se que quanto mais longe o planeta estiver do Sol, mais longo será seu período de rotação, e em consequência "seu ano". Fontes: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/lk.php http://www.brasilescola.com/fisica/gravitacao-universal.htm

A Lei da Gravitação Universal

A lei da Gravitação foi proposta por Sir Isaac Newton, cientista inglês famoso por seus estudos e contribuições na Física e na Matemática, além de também ser alquimista e astrônomo. Autor de célebres livros como o Philosophiae Naturalis Principia Mathematica no qual ele descreve a Lei da Gravitação Universal e As Leis de Newton.

Diz à história que Newton estava sob uma macieira quando dela caiu uma maçã sobre a sua cabeça. Não sabemos se isso realmente é verdade ou não, o que é muito importante é que isso fez com que se explorassem mais os mistérios do universo e a Gravitação Universal. Newton explicou a razão pela qual a Lua não cai sobre a Terra descrevendo a seguinte equação, equação esta que determina a Lei da Gravitação Universal: G é uma contante gravitacional e seu valor é igual a 6,67.10-11 N.m2/Kg2 m1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem, medida em Kg. r é a distância entre os dois corpos, medida em metros(m). F é a força gravitacional, e é medida em N. Com tal equação matemática Newton descobriu que os corpos se atraem mutuamente, fazendo com que eles não caiam uns sobre os outros e sempre mantenham a mesma trajetória, ou seja, a sua órbita elíptica ao redor do Sol, como descobriu Johannes Kepler em uma de suas três leis do movimento dos planetas. Podemos, ainda, enunciar a lei da gravitação universal do seguinte modo: Dois corpos se atraem gravitacionalmente com força cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre seus centros de massa.


OBSERVAÇÕES:


1ª) A força gravitacional é sempre de atração


2ª) A força gravitacional não depende do meio onde os corpos se encontram imersos.


3ª) A constante da gravitação universal G teve seu valor comprovado experimentalmente por Henry Cavendish por meio de um instrumento denominado balança de torção.



CAMPO GRAVITACIONAL


A Terra, assim como todos os corpos celestes, exerce uma força de atração gravitacional sobre os corpos localizados em sua proximidade. Desprezando os efeitos rotacionais do nosso planeta, podemos assimilar o campo gravitacional do seguinte modo: A intensidade do campo gravitacional pode ser medida pela aceleração gravitacional adquirida por um corpo de prova no interior do campo. Sua medida é feita utilizando-se da Lei de Newton, em que a força gravitacional exercida pelo planeta é o próprio peso do corpo na posição em que se encontra dentro do campo gravitacional. Como o peso do corpo de massa m é a força gravitacional com que ele é atraído pela Terra, podemos escrever a formula:


g = G.M/(R + h)2

Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/lei-da-gravitacao-universal/ http://www.brasilescola.com/fisica/gravitacao-universal.htm

sexta-feira, 25 de março de 2011

Porque não é possível levantar de uma cadeira com o tronco na vertical?



Uma pessoa, sentada conforme a figura (abaixo), mantendo o tronco e tíbias na vertical e os pés no piso, não consegue se levantar por esforço próprio, pois ao fazê-lo, ela perde contato com a cadeira, e assim a reta vertical que passa pelo seu seu centro de gravidade (onde está o peso) não coincide com a base de apoio (onde está a normal), que estão em seus pés. Assim, ela retorna à cadeira, sem levantar.










Fonte

sexta-feira, 4 de março de 2011

Novos Planetas Encontrados

Enviado para o espaço a 6 de Março de 2009, o telescópio espacial norte-americano Kepler descobriu cinco novos planetas fora do sistema solar.


São conhecidos como hot Jupiters, pelas suas grandes dimensões e temperaturas extremas. Com tamanhos que variam entre uma dimensão semelhante a Netuno e uma maior Júpiter, estima-se que a temperatura possa ir dos 1200 aos 1648 graus Célsius. Está assim excluída a hipótese de vida nestes exoplanetes.

Desde que foi lançada, a sonda já achou 1.235 corpos celestes "candidatos a planetas".

Os cientistas utilizam esta expressão, porque é preciso fazer um longo estudo de interpretação dos dados enviados pela sonda, para se ter certeza de que algo é ou não um planeta.

Desde 1995 já foram descobertos, com outros telescópios, 415 planetas fora do sistema solar. Grande parte destes tem dimensões próximas de Júpiter mas uma densidade menor. São planetas inchados “não se sabe bem porquê mas são grandes em tamanho mas não em massa”, acrescenta o astrofísico do CAUP que acredita que “o Kepler vai trazer-nos algumas dezenas ou centenas de novos planetas”.

Esta missão, que decorre no mínimo até Novembro de 2012, pode contribuir para “compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários”, garante William Borucki, do centro de investigações Ames da NASA e responsável principal pela equipa científica do Kepler.

Segundo elucida Nuno Santos, com esta missão “vamos saber a massa e o raio dos planetas, o que nos permite calcular a densidade e conhecer melhor a sua estrutura interna”.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38368&op=all
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/02/nasa-anuncia-descoberta-de-novos-planetas-fora-do-sistema-solar.html