Física Maníacos

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O traçado e os limites para as curvas de Formula 1

As pistas onde a Fórmula 1 corre suas temporadas, são de traçados bem variados, com muitas curvas, e chicanes, em circuito mistos. Não há nenhum circuito oval na F-1.

Em geral as pistas da Fórmula 1 são de média velocidade, com velocidades entre 210 e 230 km/h, embora tenhamos várias campeãs de velocidade (como a pista da Bélgica - em Spa-Francorchamps, a pista da Alemanha - em Hockenheim, e a campeã de todas, a da Itália - Monza), ao lado de outras pistas que são de baixíssima velocidade (como a pista de Monte Carlo - em Mônaco, e a pista da Hungria - Hungaroring).

GP de Interlagos - Brasil:

O Circuito



Esta pista, com muitas retas e curvas que fazem a diferença entre um bom e um mau piloto, é um dos melhores circuitos da Fórmula 1, que começou a correr aqui no ano de 1973. É de média velocidade, com curvas de baixa e de alta velocidade, e com duas grandes retas. A curva do S (chamada de Curva do Senna) é um grande desafio para os pilotos, e muitos grandes já foram parar fora da pista nesse ponto, um dos preferidos pelo ex-piloto brasileiro Ayrton Senna.
Interlagos foi inaugurado em 12 de maio de 1940, com diversas corridas de carros e de motos. Porém só com uma grande reforma, feita em 1966, elevou a pista à um nível internacional. As corridas da Fórmula 1 se realizaram nesse circuito por muitos anos, até que em 1981 o GP passa a ser corrido no Circuito do Rio de Janeiro. Com novas obras de vulto, Interlagos voltou a sediar o GP do Brasil à partir de 1990. Em 2000 com algumas alterações em curvas teve alterados a extensão e o nº de voltas.

GP de Monza - Itália:

O Circuito



A pista do circuito de Monza (Autodromo Nazionale di Monza) foi construída em 1922, e desde longa data é um dos "templos" da F-1. O circuito fez parte do calendário da F-1 em todas as temporadas, exceto em 1980. A curva Parabólica, e a curva de Lesmo, está entre as preferidas de todos os pilotos. Uma das mais velozes pistas do mundo acabou recebendo, há poucos anos atrás, uma série de chicanes, que entretanto não retiraram a "aura" dessa pista. Para a temporada 2000 a pista foi alterada na sua primeira variante; antes era para a esquerda e agora foi refeita para a direita, com um ângulo muito acentuado, e uma largura muito estreita - devem sair problemas na largada.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Criando um dinamômetro

Os dinamômetros servem para medir forças. Agora interessa saber qual a relação dos dinamômetros com a força elástica. Um dinamômetro é normalmente constituído de uma mola que, a ser puxada, sofre deformação. Acopladas a ela ficam uma escala previamente elaborada e uma agulha que indica a leitura da intensidade da força elástica experimentada pelo dinamômetro.
Agora vamos aprender como se faz um dinamômetro.

Material utilizado.

♦ Uma Mola (de preferência que não se deforme tão fácil ou dificilmente);
♦ Uma régua normal (graduada em mm);
♦ Dois Ganchos;
♦ Dois objetos qualquer (OBS: Saiba as massas desses objetos, de preferência em kg).

Montando:

♦ Pendure a mola - usando um dos ganchos - em um lugar qualquer (no experimento, nó fizemos um furo na régua como pode ser visto nas fotos abaixo), meça o comprimento da mola relaxada (lo), no experimento lo=2,5 cm. Pendure um objeto na mola (usando o outro gancho) de massa (m¹) conhecida, no experimento a massa foi de 3,5 g. Calcule o peso correspondente a essa massa (usando a formula P¹= m¹.g) no experimento a força peso(p¹) foi de 35N. Agora meça o novo comprimento da mola que se esticou. Anote esse valor (l¹) no experimento l¹=3 cm. Calcule a deformação da mola (x¹): deformação=l¹-lo. No caso foi de 0,5 cm. Depois faça a mesma coisa com um outro objeto de massa (m²) diferente, no experimento usamos um objeto de m²=1,6g e a mola com ele teve uma deformação(x²) de aproximadamente 0,2 cm.

Usando o dinamômetro:

♦ Faça uma proporção (regra de três): se para x¹ cm de deformação o peso corresponde a P¹, então para x² cm o peso equivale a P². O valor de P² é o peso do objeto que está pendurado na mola e sua massa pode ser obtida pela equação p²=m².g.
No experimento x¹ foi de 0,5 cm e p¹ foi 35N. Já x² foi de aproximadamente 0,2 cm e p²=16.

Fotos do experimento:





terça-feira, 1 de junho de 2010

Microgravidade


A microgravidade ou ausência de peso é uma experiência (de pessoas e objetos) sentida durante a queda livre, aonde não se possui um peso aparente.

A ausência de peso sentida nas maioria das naves espaciais não é ocasionada devido à maior distância da Terra: a aceleração de um corpo sob ação da gravidade em um altitude de 100 km é apenas 3% menor que a mesma na superfície de Terra. A ausência de peso significa uma Força G igual a zero ou um peso aparente igual a zero: a aceleração ocorre apenas devido à gravidade, em oposição aos casos onde outras forças estão atuando, incluindo as seguintes situações:

♦ Uma pessoa em pé no chão, ou sentada em uma cadeira ou piso (a gravidade é cancelada devido à reação proveniente do chão).
♦ Vôo em um avião (a gravidade é cancelada pela sustentação que as asas provêem) - veja abaixo as trajetórias especiais que são uma exceção a este caso.
♦ Reentrada atmosférica, aterrisagem em um pára-quedas: a gravidade é eliminada pela resistência do ar.
♦ Durante uma manobra orbital em uma nave espacial. O foguete provê propulsão.

Amortecedores de Automoveis


Quando as rodas do veículo passam sobre um obstáculo, elas podem oscilar para cima ou para baixo graças à ligação elástica que mantém com o chassi ou com a carroceria. Essa oscilação situa-se entre dois valores máximos fixados pelo construtor e delimitados pelos chamados "limitadores de curso". O processo é este: as molas, excitadas, começam a oscilar à passagem sobre o obstáculo e repetem a oscilação por um certo tempo, mesmo após a superação do obstáculo pelo veículo. Sem a presença de amortecedores adequados, a absorção dessas oscilações ficaria confiada unicamente aos atritos da suspensão e à geração de calor na mola; como resultado, a roda perderia o contato com o terreno, contra o qual se chocaria com certa violência.

O amortecedor ideal deve transmitir o menos possível os desníveis do terreno à carroceria e manter a roda sempre em contato com o chão. Quando as irregularidades do solo apresentam-se com pouca frequência, isto é, são distantes entre si, é bom que o amortecimento seja elevado, de modo a evitar que a carroceria continue a oscilar depois de superar o obstáculo; se, ao contrário, as irregularidades são frequentes (a pouca distância entre si ou devido à alta velocidade), o amortecedor deve ser bastante flexível, para impedir que contínuas oscilações sejam transmitidas à carroceria.

Com o aumento da velocidade do veículo, e portanto da frequência com que as irregularidades do piso se apresentam às rodas, crescem as forças de inércia aplicadas às massas não suspensas do veículo. Disso resulta o maior retardo com que as rodas conseguem adaptar-se às irregularidades da estrada; assim, para garantir eficiência, exige-se do amortecedor um progressivo enrijecimento com o aumento da velocidade.

Entre os sistemas de amortecimento adotados nos primeiros automóveis destacam-se os amortecedores de cinta, que exerciam ação frenante somente na fase de distensão dos feixes de molas (naquela época, estes eram os órgãos elásticos de quase todas as suspensões). Tal sistema, não muito eficaz, era de certa forma compensado por um amortecimento suficiente nos próprios feixes de molas, devido ao atrito entre as lâminas do feixe.

Fonte: http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_amortecedor.htm

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quem é mais inteligente ? O homem ou o cachorro ?

A discussão seguia no buteco:
- O homem é burro sim, mais inteligente que ele é o cachorro!
- Onde um cachorro é mais inteligente que um homem, isso é impossivel!
- De jeito nenhum, o cahorro é mais! Quer ver?
- Então mostra!
- Se você fala prum cachorro: -Deita! Ele deita. Senta! Ele senta. Pega! Ele pega. E um montão de outras coisas que você pode ensinar o cachorro a fazer e ele faz, igual uns que eu vi na televisão que até usar o banheiro e dar descarga sabem!
- E daí o ser humano também sabe fazer tudo isso, e faz ainda melhor!
- A questão não é essa, a questão é: o que a gente fala pro cachorro ele entende e a gente é tão burro que não entende porra nenhuma do que o cachorro fala! Então ele é mais inteligente!
Então Pedro calou-se diante a conclusão de S. Waldemar.



Fonte:

http://mundogolden.files.wordpress.com/2009/12/encantador-de-caes.jpg
http://butecofilosofy.blogspot.com/2009/07/quem-sabe-mais.html

sábado, 15 de maio de 2010

Se você for inteligente responda

Esta semana recebe um e-mail com algumas questões que me deixou encubado, querendo saber a resposta, ou se essa questão realmente tem resposta. Então deixo o desafio, se você souber a resposta de alguma dessas perguntas envie as respostas por comentario:

*Como se escreve zero em algarismos romanos???

* Por que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam
numa época antes de Cristo??

* Por que os filmes de batalha espaciais tem explosões tão
barulhentas, se o som não se propaga no vácuo???

* Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a
toalha???

* Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester
se nunca ninguém viu um chester??? (vc já viu um chester? )

* Por que quando aparece no computador a frase 'Teclado Não
Instalado', o fabricante pede p/ apertar qualquer tecla???

* Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem
tanto???

* Por que a palavra 'Grande' é menor do que a palavra
Pequeno'???

* Por que 'Separado' se escreve tudo junto e 'Tudo junto' se
escreve separado???

* Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco???

* Por que as luas dos outros planetas tem nome, mas a nossa é
chamada só de lua???

* Por que quando a gente liga p/ um número errado nunca dá ocupado???

* Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais
força, quando a pilha está fraca???

* O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002,
tem qualidade certificada por quem???

* Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram,
para poder acertá-lo???

* Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola???

*Como foi que a placa 'É Proibido Pisar na Grama' foi colocada lá???

* Por que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um
objeto perdido, temos a mania de perguntar: 'Onde foi que você perdeu?'

* Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo???

* Se o Pato Donald não usa calças, por que ele amarra uma toalha na cintura quando sai do banho???

quarta-feira, 10 de março de 2010

Acelerador de partículas

Um acelerador de partículas é um aparelho que produz "feixes" de átomos, elétrons,
moléculas ou algumas partículas mais exóticas, como antiprótons, pósitrons ou mésons, com velocidades altas, geralmente superiores a 1/1000 da velocidade da luz c.

Um feixe é caracterizado então pela partícula que o forma, pela sua energia cinética Ec (ou velocidade v) e pelo número de partículas por unidade de tempo N. Se a carga das partículas for q, há uma relação simples entre a corrente elétrica total do feixe, I, e o fluxo N: I=Nq.

Mas porque alguém aceleraria partículas?


A primeira razão é que precisamos conhecê-las melhor e um dos meios de fazer
isso é colidí-las em altas velocidades com outras partículas (átomos, fótons, elétrons,moléculas, etc.) ou com sólidos. A segunda razão é que podemos usar
essas colisões para conhecer melhor os "alvos", por exemplo obtendo a composição química de objetos sólidos. Há também numerosas aplicações tecnológicas e médicas.




Fontes:

http://www.trackerti.com/public/img/cadastradas/fermilabacelerator.jpg
http://omnis.if.ufrj.br/~fatomica/acelera.html